quinta-feira, 7 de março de 2013

Tudo é transitório

Um redator de importante revista nacional escreveu, em um de seus artigos, algo que nos levou a reflexões a respeito da vida que levamos.
Escreveu ele que pode até não ser verdade. Talvez a História não comprove o fato, contudo, é uma excelente ideia.

Na Roma antiga, quando um general voltava de uma campanha vitoriosa no estrangeiro, fazia-se uma grande procissão pela cidade.
O povo saía às ruas para assistir o desfile triunfal do comandante vencedor e homenagear a grandeza que ele trazia para a pátria.

Era a honra máxima que um cidadão romano podia almejar. Mas, para chegar a isso, ele devia ter trabalhado muito por Roma.
Ele devia ter matado em combate pelo menos cinco mil soldados inimigos; tinha de mostrar os chefes derrotados, que desfilavam atrás do seu carro; devia ter enfrentado um exército, no mínimo, equivalente ao seu.

E, acima de tudo, devia trazer a sua tropa de volta para casa porque um líder é responsável pelos seus liderados.
Entretanto, os romanos, que passaram à História como os símbolos do orgulho, paradoxalmente tinham em alta conta a modéstia pessoal.
Como, então, receber toda essa homenagem, desfilar vitorioso pela multidão como um rei, ser ovacionado como o grande triunfador e não se encher de soberba?