quarta-feira, 27 de junho de 2012

Nossas culpas

          Dentre os aprendizados que Jesus nos oferece, é marcante a lição que Ele propicia àqueles que, em praça pública, desejavam apedrejar a mulher surpreendida em adultério. 
          A turba, ao defrontrar-se com o Mestre Galileu, provoca-O maldosamente, questionando a respeito do que fazer: seguir a lei mosaica, apedrejando-a ou afrontar a lei, liberando a mulher. 
          Jesus, profundo conhecedor da natureza humana, afirma que poderiam apedrejá-la aqueles que não tivessem erros na alma. 
          E, aos poucos, primeiro os mais velhos, em seguida os mais novos, todos se retiraram da praça, narram os Evangelhos.
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Assim somos nós. Carregamos na alma o peso dos erros e do mau agir a que ainda nos afeiçoamos.
Em uma única frase, ensina-nos Jesus que devemos perdoar os erros alheios, necessitados que também somos de perdão.
Entendemos, então, como se faz devida a compreensão para com nossos erros e para com os erros alheios.

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Fé e trabalho

O trabalho é lei da vida.  
Sem atividade, o corpo definha e o Espírito se amolenta.
Para demonstrar a importância do labor, em dado momento Jesus afirmou:  
Meu Pai trabalha até agora, e Eu trabalho também.  
O Evangelho constitui um roteiro de vida equilibrada e saudável, não apenas um repositório de máximas de moral.  
 
Saber-se útil é essencial à psicologia humana.  
A criatura sem atividade produtiva carece de sentido existencial.  
Tende a adoecer, física e psicologicamente.  
Entretanto, o gosto por prolongados descansos persiste marcante na Humanidade.  
Mesmo entre os religiosos, por vezes, o trabalho é tido à semelhança de uma punição.  
 
Muitos afirmam desejar morrer para descansar.  
Ou sinalizam, de variadas formas, considerar a morte uma forma de descanso.  
O ócio seria um prêmio, um objetivo a ser perseguido.  
Ocorre que essa linha de pensamento não encontra base na doutrina de Jesus.  
A Espiritualidade Superior afirma não possuir interesse na incorporação de devotos famintos de um paraíso feito de preguiça.