quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Em Defesa da Vida

Aborto - III  Enfoque espírita quanto ao aborto

1 - Viver é o primeiro de todos os direitos naturais do homem.
Ninguém tem o direito de atentar contra a vida do seu semelhante, nem de fazer o que quer que possa comprometer-lhe a existência. (a)

2 - A matéria é o instrumento de que o espírito se serve e sobre o qual, ao mesmo tempo, exerce a sua ação. (b)
O espírito encarna para cumprir desígnios divinos e, ao mesmo tempo, vai-se desenvolvendo intelectual e moralmente, através das provas e expiações que a vida terrena lhe enseja. (c)
Pela reencarnação, a justiça divina concede ao espírito realizar, em novas existências, aquilo que não pôde fazer ou concluir nas existências anteriores. (d)

3 - A ligação do espírito à matéria com que irá formar seu corpo físico se dá desde a concepção (e) e é feita através do perispírito, o seu corpo espiritual, fluídico. (f)

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Em Defesa da Vida

Aborto – II “Mãezinha... Não me mates novamente...”

Lutei, trabalhei, empenhei-me para conseguir a autorização para renascer; e tu te comprometeste comigo; comigo e com Deus...
Quanto me alegrei no dia em que tu, em espírito, ao lado de papai, aceitaste receber-me na intimidade de teu lar. Ansiava esquecer, desejava um novo corpo que me possibilitasse resgatar meus erros do passado. Planejava um futuro de luz. Em verdade, minha vida estaria marcada por provas e testemunhos redentores. Contudo, preparei-me confiado no teu amor. E, no momento que mais necessitava de ti, me assassinaste...

Por que, mãezinha? Por quê?
Quando me sentiste no santuário do teu ventre, trocaste de conduta e começaste a torturar-me. Teus pensamentos de revolta que ninguém ouvia, retumbavam em meus ouvidos incipientes, como gritos dilaceradores que me afligiam enormemente. Os cigarros que fumavas me intoxicavam muitas vezes. Teu nervosismo, fruto de tua inconformação, me resultavam em verdadeiras chicotadas.