Foi no ano de 1912 que a escritora americana Eleanor Hodman Porter lançou a novela intitulada Polyanna. A repercussão, na época, no mundo inteiro, foi de uma impressionante onda de esperança, entusiasmo e otimismo.
A
novela relata a história de uma menina, órfã de mãe, cujo pai
encomenda, para o Natal, uma boneca que ela estava pedindo há muito
tempo.
Quando chegou a encomenda, contudo, para grande decepção da menina, o embrulho continha um par de muletas.
Quando ela começa a chorar, o pai a consola dizendo que ela deve ficar contente.
Contente por quê? Desabafa ela. Eu pedi uma boneca e ganhei um par de muletas.
Pois fique contente por não precisar delas.
A partir daí, o pai, muito sábio, estabelece o que ele chamaria o jogo do contente.
Assim,
quando ele morre e Polyanna é entregue aos cuidados de uma tia amarga,
carrancuda, exigente, em vez de sofrer com as maldades que ela lhe
apronta, Polyanna encontra em tudo um motivo para ser feliz.
O quarto é muito pequeno? Ótimo, assim ela o limpará bem mais depressa.
Não
existem quadros na parede, como havia em sua casa? Que bom, assim ela
poderá abrir a janela e olhar os quadros da natureza, ao vivo.
Não tem um espelho? Excelente, assim nem verá as sardas do seu rosto.