No mundo existem pessoas que alardeiam o que irão fazer e nem sempre o
fazem. E outras que simplesmente agem, de forma silenciosa.
Essas são realmente as pessoas operosas e que são úteis à Humanidade, ao planeta.
Recordamos de um empresário bem sucedido, baiano, que adotou o Rio de
Janeiro como seu segundo lar, por conta da beleza deslumbrante que o
impressionou, quando de uma visita, ainda na juventude.
Por ter nascido no meio rural, convivido com a natureza, incorporou o
hábito de separar sementes e mudas e plantá-las onde pudessem crescer
livremente.
Tornou-se um autodidata da botânica e sua esposa, Satica, filha de imigrantes japoneses, a ele se aliou.
Em 1993, o casal iniciou o plantio de mudas próprias da mata
atlântica, no costão leste do Pão de Açúcar, tendo em vista a carência
de vegetação nesse local.
No entanto, não bastava plantar. Era necessária a manutenção. E o
casal, então, subia e descia o morro, incansavelmente, retirando o
insistente capim colonião, que brotava entre as lascas de pedra, de
difícil manejo.
Também carregando água, a fim de garantir a sobrevivência das mudas, principalmente em épocas de estiagem.