quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Tu e tua casa

E eles disseram: Crê no Senhor JesusCristo, e serás salvo, tu e a tua casa. (Atos, 16:31.)
 
Geralmente, encontramos discípulos novos do Evangelho que se sentem profundamente isolados no centro doméstico, no capítulo da crença religiosa.
Afirmam-se absolutamente sós, sob o ponto de vista da fé. E alguns, despercebidos de exame sério, tocam a salientar o endurecimento ou a indiferença dos corações que os cercam. Esse reporta-se à zombaria de que é vítima, aquele outro acusa familiares ausentes.
 
Tal incompreensão, todavia, demonstra que os princípios evangélicos lhes enfeitam a zona intelectual, sem lhes penetrarem o âmago do coração.
Por que salientar os defeitos alheios, olvidando, por nossa vez, o bom trabalho de retificação que nos cabe, no plano da bondade oculta?
 
O conselho apostólico é profundamente expressivo.
No lar onde exista uma só pessoa que creia sinceramente em Jesus e se lhe adapte aos ensinamentos redentores, pavimentando o caminho pelos padrões do Mestre, aí permanecerá a suprema claridade para a
elevação.
Não importa que os progenitores sejam descrentes, que os irmãos se demorem endurecidos, nem interessam a ironia, a discussão áspera ou a observação ingrata.
 
O cristão, onde estiver, encontra-se no domicílio de suas convicções regenerativas, para servir a Jesus, aperfeiçoando e iluminando a si mesmo.
Basta uma estaca para sustentar muitos ramos.
Uma pedra angular equilibra um edifício inteiro.
Não te esqueças, pois, de que se verdadeiramente aceitas o Cristo e a Ele te afeiçoas, serás conduzido para Deus, tu e tua casa.

EMMANUEL
(Vinha de Luz, psicografia de Francisco C. Xavier, cap. 88, 1. ed. especial, FEB.)

domingo, 22 de janeiro de 2012

Maternidade


Cap. XIV Item I

Vemos em cada manifestação da Vida determinada meta de desenvolvimento, qual anseio do próprio Deus a concretizar-se.

Na Criação, o clímax da grandeza.
Na caridade, o vértice da virtude.
Na paz, a culminância da luta.
No êxito, a exaltação do ideal.
Nos filhos, a essência do amor.
No lar, a glória da união.

De igual modo, a maternidade é a plenitude do coração feminino que norteia o progresso.
Concepção, gravidez, parto e devoção afetiva representam estações difíceis e belas de um ministério sempre divino.

Láurea celeste na mulher de todas as condições, define o inderrogável recurso à existência humana, reclamando paciência e carinho, renúncia e entendimento.

Maternidade esperada.
Maternidade imprevista.
Maternidade aceita.
Maternidade hostilizada.
Maternidade socorrida.
Maternidade desamparada.

Misto de júbilo e sofrimento, missão e prova, maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio de amor incomensurável, em que desponta, sublime e sempre novo, o
ensejo de burilamento das almas na ascensão dos destinos.

Principais responsáveis por semelhante concessão da Bondade Infinita, as mães guardam as chaves de controle do mundo.

Mães de sábios...
Mães de idiotas...
Mães felizes...
Mães desditosas...
Mães jovens...
Mães experientes...
Mães sadias...
Mães enfermas...

Ao filtro do amor que lhes verte do seio, deve o Plano Terrestre o despovoamento dos círculos inferiores da Vida Espiritual, para que o Reino de Deus se erga entre as criaturas.