SUICÍDIO –
VI
OPÇÃO PELA
VIDA
Nos atuais dias turbulentos aumenta, assustadora e consideravelmente, os números dos indivíduos que se negam a viver, a enfrentar os desafios e as dificuldades, fugindo por meio da ingestão de drogas alucinógenas, do álcool, dos excessos desvigorantes, ao prosseguimento da existência corporal.
Ao lado desses programas de autodestruição, surgem
os casos dos suicídios psicológicos, nos quais as suas vítimas se enredam nas
teias da depressão, da paranóia, da psicose, da esquizofrenia, sem valor moral
para enfrentar os problemas e dificuldades que fazem parte da vida.
O suicídio é o ato sumamente covarde de quem opta
por fugir, despertando em realidade mais vigorosa, sem outra alternativa de
escapar.
A vida não se consome na morte física e o fenômeno
biológico não é a expressão real do ser.
Como conseqüência, o ex-suicida reencarnado sempre
traz as matrizes do crime perpetrado, sofrendo contínua tentação de repetir o
delito, quando defrontado por dificuldade de qualquer natureza.
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É cômodo e trágico fugir psicologicamente da vida,
jamais o conseguindo realmente.
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Por outro lado, aparecem indivíduos que se aferram
aos objetivos que se lhes representam como vida: amar apaixonadamente alguém,
cuidar de outrem, dedicar-se a um labor, a uma tarefa artística ou não, a um
ideal ou à abnegação, e que, concluída a motivação, negam-se a viver, matando-se
emocionalmente e sucumbindo depois...
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Quem se considere livre para morrer, assume um
compromisso com a liberdade para viver.
Do livro “Momentos de Iluminação”, pelo Espírito Joanna de Angelis, ed. FEB)