terça-feira, 17 de julho de 2012

Não se envergonhar

“Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do homem.” – Jesus. (LUCAS, 9:26.)

Muitos aprendizes existem satisfeitos consigo mesmos tão-somente em razão de algumas afirmativas quixotescas. Congregam-se em grandes discussões, atrabiliários e irascíveis, tentando convencer gregos e troianos, relativamente à fé religiosa e, quando interpelados sobre a fúria em que se comprazem, na imposição dos pontos de vista que lhes são próprios, costumam redargüir que é imprescindível não nos envergonharmos do Mestre, nem de seus ensinamentos perante a multidão.

Todavia, por vezes, a preocupação de preservar o Cristianismo não passa de posição meramente verbal.
Tais defensores do Cristo andam esquecidos de que, antes de tudo, é indispensável não esquecer-lhe os princípios sublimes, diante das tarefas de cada dia.
A vida de um homem é a sua própria confissão pública.

A conduta de cada crente é a sua verdadeira profissão de fé.
Muito infantis o trovão da voz e a mímica verbalista, filhos da vaidade individual, junto de ouvintes incompreensivos e complacentes, com pleno esquecimento dos necessários testemunhos com o Mestre, na oficina de trabalho comum e no lar purificador.