A depressão tem a sua gênese no
Espírito, que reencarna com alta dose de culpa, quando renteando no
processo da evolução sob fatores negativos que lhe assinalam a marcha e
de que não se resolveu por liberar-se em definitivo.
Com a consciência culpada, sofrendo os
gravames que lhe dilaceram a alegria íntima, imprime nas células os
elementos que as desconectam, propiciando, em largo prazo, o
desencadeamento dessa psicose que domina uma centena de milhões de
criaturas na atualidade.
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Se desejarmos examinar as causas
psicológicas, genéticas e orgânicas, bem estudadas pelas ciências que se
encarregam de penetrar o problema, temos que levar em conta o Espírito
imortal, gerador dos quadros emocionais e físicos de que necessita, para
crescer na direção de Deus.
A depressão instala-se, pouco a pouco,
porque as correntes psíquicas desconexas que a desencadeiam,
desarticulam, vagarosamente, o equilíbrio mental.
Quando irrompe, exteriorizando-se,
dominadora, suas raízes estão fixadas nos painéis da alma rebelde ou
receosa de prosseguir nos compromissos redentores abraçados.
Face às suas cáusticas manifestações, a
terapia de emergência faz-se imprescindível, embora, os métodos
acadêmicos vigentes, pura e simplesmente, não sejam suficientes para
erradicá-la.