sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Em família

Aprendam primeiro a exercer piedade para com a sua própria família e a recompensar seus pais, porque isto é bom e agradável diante de Deus.  
Paulo. (I Timóteo, 5:4.)

A luta em família é problema fundamental da redenção do homem na Terra. Como seremos benfeitores de cem ou mil pessoas, se ainda não aprendemos a servir cinco ou dez criaturas? Esta é indagação lógica que se estende a todos os discípulos sinceros do Cristianismo.

Bom pregador e mau servidor são dois títulos que se não coadunam.

O apóstolo aconselha o exercício da piedade no centro das atividades domésticas, entretanto, não alude à piedade que chora sem coragem ante os enigmas aflitivos, mas àquela que conhece as zonas nevrálgicas da casa e se esforça por eliminá-las, aguardando a decisão divina a seu tempo.

Conhecemos numerosos irmãos que se sentem sozinhos, espiritualmente, entre os que se lhes agregaram ao círculo pessoal, através dos laços consangüíneos, entregando-se, por isso, a lamentável desânimo.

domingo, 25 de dezembro de 2011

Vida em Família

Enfoque da Codificação Espírita

Questão 774. (...) Os laços sociais são necessários ao progresso e os de família mais apertados tornam os primeiros. Eis porque os segundos constituem uma lei da Natureza. Quis Deus que, por essa forma, os homens aprendessem a amar-se como irmãos.

Questão 775. Qual seria, para a sociedade, o resultado do relaxamento dos laços de família?

Uma recrudescência do egoísmo.
(O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, 1. ed. especial, FEB.)

a) Honrai a vosso pai e a vossa mãe, a fim de viverdes longo tempo na terra que o Senhor vosso Deus vos dará. (Decálogo: Êxodo, 20:12.) Cap. XIV item 2.

b) (...) Quem é minha mãe e quem são meus irmãos? (...) todo aquele que faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe. (Cap. XIV item 5.)

c) Os laços do sangue não criam forçosamente os liames entres os Espíritos. O corpo procede do corpo, mas o Espírito não procede do Espírito (...). (Cap. XIV item 8.)

d) (...) Não é o pai quem cria o Espírito de seu filho; ele mais não faz do que lhe fornecer o invólucro corpóreo, cumprindo-lhe, no entanto, auxiliar o desenvolvimento intelectual e moral do filho, para fazê-lo progredir. (...) (Cap. XIV item 8.)