Cap.
XIV Item I
Vemos
em cada manifestação da Vida determinada
meta de desenvolvimento, qual anseio
do próprio Deus a concretizar-se.
Na
Criação, o clímax da grandeza.
Na
caridade, o vértice da virtude.
Na
paz, a culminância da luta.
No
êxito, a exaltação do ideal.
Nos
filhos, a essência do amor.
No
lar, a glória da união.
De
igual modo, a maternidade é a plenitude do
coração feminino que norteia o progresso.
Concepção,
gravidez, parto e devoção afetiva
representam estações difíceis e belas de
um ministério sempre divino.
Láurea
celeste na mulher de todas as condições,
define o inderrogável recurso à existência
humana, reclamando paciência e carinho,
renúncia e entendimento.
Maternidade
esperada.
Maternidade
imprevista.
Maternidade
aceita.
Maternidade
hostilizada.
Maternidade
socorrida.
Maternidade
desamparada.
Misto
de júbilo e sofrimento, missão e prova,
maternidade, em qualquer parte, traduz intercâmbio
de amor incomensurável, em
que desponta, sublime e sempre novo, o
ensejo
de burilamento das almas na ascensão dos
destinos.
Principais
responsáveis por semelhante concessão
da Bondade Infinita, as mães guardam
as chaves de controle do mundo.
Mães
de sábios...
Mães
de idiotas...
Mães
felizes...
Mães
desditosas...
Mães
jovens...
Mães
experientes...
Mães
sadias...
Mães
enfermas...
Ao
filtro do amor que lhes verte do seio,
deve o Plano Terrestre o despovoamento dos
círculos inferiores da Vida Espiritual, para
que o Reino de Deus se erga entre as criaturas.
...............................................................
Mães
da Terra! Mães anônimas!
Sois
vasos eleitos para a luz da reencarnação!
Por
maiores se façam os suplícios impostos à
vossa frente, não recuseis vosso augusto
dever, nem susteis o hálito do filhinho nascente
esperança do Céu a repontar-vos
do peito!...
Não
surge o berço de vosso coração por
acaso.
Mantende-vos,
assim, vigilantes e abnegadas,
na certeza de que se muitas vezes
cipoais e espinheiros são vossa herança transitória
entre os homens, todas vós sereis amparadas
e sustentadas pela Bênção do Amor
Eterno, sempre que marchardes fiéis à Excelsa
Paternidade da Providência Divina.
ANDRÉ
LUIZ
(O
Espírito da Verdade, psicografias de Francisco C.
Xavier e Waldo Vieira, p. 121-122, 13. ed. FEB.)
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