quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Em Defesa da Vida

Aborto – IV - Um ser encurralado e morto

"Vi o filme médico "O Grito Silencioso", apresentado pelo doutor E. Nathanson, famoso médico ex-abortista norte americano. Ele mostra, mediante uma ecografia realizada na mãe no momento de abortar, o que sucede com esse ser que apenas agora se sabe com certeza científica - já tem todas as características próprias da vida humana: capacidade sensitiva à dor, ao medo e apego à vida. Ao vê-lo, acreditei ser uma obrigação social divulgá-lo, porque todos (sobretudo as mães) têm o direito de saber o que realmente sucede em um aborto.


Em instantes prévios à operação abortiva, se vê o feto (neste caso verídico de 12 semanas), com movimentos calmos, colocando o polegar na boca de vez em quando, totalmente tranquilo nesse ambiente de paz, como é o claustro materno. Ao introduzir o abortista no útero o primeiro elemento metálico procurando a bolsa amniótica para seu rompimento, o novo ser perde seu estado de tranqüilidade. Seu coração se acelera enquanto tenta movimentos nervosos de mudança de lugar. A bolsa é rota e se introduz o instrumento de aspiração. É notório que nenhum dos elementos metálicos tocou ainda no feto e, no entanto ele pressente algo anormal e terrível próximo a lhe suceder, porque agora muda de lugar em um ritmo enlouquecido para os lados e para cima, em um desesperado intento de escapar. Seu ritmo cardíaco se eleva mais ainda. Quando o metal está quase a tocá-lo, encolhe todo o seu corpinho até o limite superior do útero e sua boca se abre desmesuradamente. Aqui é alcançado pela aspiradora, que desde suas extremidades inferiores vai succionando e até o destroçando, até ficar somente a cabeça, que não passa pelo conduto de aspiração. Esta é triturada, então, com uma espécie tenaz que vai retirando os pedaços do que foi um ser humano aterrorizado, que ainda desde tamanha desigualdade de condições, fez o impossível para não morrer e, no instante final, abrindo sua boca ao máximo, como um último intento de expressão humana, - ainda desconhecida e prematura, porém sem dúvidas com o instinto de sua natureza - de pedir auxílio... A quem??

Eu, pessoa humana, que ascendi à maravilhosa realidade da vida e posso gritar e expressar minha vontade, empresto hoje minha voz a todos esses seres humanos que, ao serem abortados, quiseram gritar solicitando a vida, abrindo a sua boca, porém... ainda não tinham voz! Não é uma atitude pessoal subjetiva. Investiguem vocês. É científica e humanamente real. Em nome de todos esses inocentes, eu peço a quem competir que projete este filme nos últimos anos secundários de todos os colégios de mulheres e homens, nas universidades, etc..., a fim de que se faça conhecer por todos os meios isto que faz a própria essência da pessoa humana; seu inalienável direito à vida".
 
Graciela Fernández Raineri

(Do livrete “Deixem-me viver”, Autores Diversos)

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